Título: Quem me roubou de mim?
Autor: Fábio de Melo
Editora: Canção Nova
Nota: de 01 à 10, 09
O "sequestro da subjetividade", ou seja, o anular-se em função do outro e muitas vezes não saber como voltar a ser si mesmo, é tratado pelo Padre que vem conquistando o país.
Numa narrativa intrigante e que mistura filosofia, psicologia e teologia (com menos peso que os outros aspectos, o que me surpreendeu), Fábio de Melo revelou-se para mim como um autor extremamente coeso e de inteligência admirável. Decidi ler o livro após assistir a uma entrevista no Jô, e gostei muito. É interessante pensar em como é fácil o cotidiano nos levar a não perceber esse "roubo" de nós mesmos.
Só ganhou o 9 porque muitas vezes achei a narrativa complexa demais, e eu acabava "viajando" em alguns trechos. Mas no geral, o livro é muito bom.
"Um livro aberto é um cérebro que fala; fechado, um amigo que espera; esquecido, uma alma que perdoa; destruído, um coração que chora."
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Desventuras em série VII - A cidade sinistra dos corvos
Título: Desventuras em série VII - A cidade sinistra dos corvos
Autor: Lemony Snicket
Editora: Cia das Letras
Nota: de 01 à 10, 10!
No sétimo volume da série, os irmãos precisam encontrar seus dois amigos trigêmeos, capturados pelo conde Olaf no último livro. Os órfãos são levados para C.S.C., e lá ficam sob a tutela dos cidadãos da cidade. Enquanto precisam cumprir com suas tarefas e desvendar o mistério do paradeiro dos dois trigêmeos, a aventura e os perigos continuam...
MUITO bom! A escrita de Snicket vai amadurecendo, junto com as crianças. O livro está repleto de nuances inteligentes, e grandes sacadas que vão se conectando com o decorrer da história.
Outra coisa que gostei é que os fatos ficaram mais possíveis: o disfarce de Olaf não é tão óbvio e as invenções não tão absurdas... E também o fato de alguns detalhes ficarem para o fim do livro mesmo, apesar das pistas.
Bacana demais. Acho que foi o meu preferido na série até agora. :)
Autor: Lemony Snicket
Editora: Cia das Letras
Nota: de 01 à 10, 10!
No sétimo volume da série, os irmãos precisam encontrar seus dois amigos trigêmeos, capturados pelo conde Olaf no último livro. Os órfãos são levados para C.S.C., e lá ficam sob a tutela dos cidadãos da cidade. Enquanto precisam cumprir com suas tarefas e desvendar o mistério do paradeiro dos dois trigêmeos, a aventura e os perigos continuam...
MUITO bom! A escrita de Snicket vai amadurecendo, junto com as crianças. O livro está repleto de nuances inteligentes, e grandes sacadas que vão se conectando com o decorrer da história.
Outra coisa que gostei é que os fatos ficaram mais possíveis: o disfarce de Olaf não é tão óbvio e as invenções não tão absurdas... E também o fato de alguns detalhes ficarem para o fim do livro mesmo, apesar das pistas.
Bacana demais. Acho que foi o meu preferido na série até agora. :)
terça-feira, 27 de abril de 2010
Nights in Rodanthe
Título: Nights in Rodanthe
Autor: Nicholas Sparks
Editora: Grand Central
Nota: de 01 à 10, 06
Adrienne atende prontamente ao pedido de uma amiga e vai cuidar de sua pousada por uns dias, enquanto ela está fora. Um único hóspede estaria por lá, um grande cirurgião chamado Paul Flenner, que vai para a cidade resolver um assunto inacabado para a família de uma de suas pacientes. Durante esses dias, uma grande tempestade assola a cidade, e aos dois não resta mais nada do que ter a companhia um do outro. Um grande amor nasce daí e, anos depois, é hora de Adrienne contar sua história para sua filha Amanda.
Quis muito ler esse livro por causa do filme que fizeram dele. Achei lindíssimo, e chorei como há muito não fazia... A história é muito linda, e o amor puro de Adrienne e Paul é tocante. O fim é ainda mais emocionante, desse que lava a alma da gente. Mas eu ainda estou falando do filme.
Mais uma vez, as super produções baseadas nas obras de Sparks dão banho em seus originais. O livro fica bem à quem das filmagens, mas ainda assim é bonito. Demora para acontecer a história de verdade - até o meio do livro, Paul e Adrienne ainda estão se conhecendo - e muitas das cenas que mais me tocaram no filme simplesmente não existem no livro.
Ainda assim, vale a leitura. Nada extraordinário, mas é um bom romance.
* No Brasil, esse livro foi publicado com o título Noites de tormenta.
Autor: Nicholas Sparks
Editora: Grand Central
Nota: de 01 à 10, 06
Adrienne atende prontamente ao pedido de uma amiga e vai cuidar de sua pousada por uns dias, enquanto ela está fora. Um único hóspede estaria por lá, um grande cirurgião chamado Paul Flenner, que vai para a cidade resolver um assunto inacabado para a família de uma de suas pacientes. Durante esses dias, uma grande tempestade assola a cidade, e aos dois não resta mais nada do que ter a companhia um do outro. Um grande amor nasce daí e, anos depois, é hora de Adrienne contar sua história para sua filha Amanda.
Quis muito ler esse livro por causa do filme que fizeram dele. Achei lindíssimo, e chorei como há muito não fazia... A história é muito linda, e o amor puro de Adrienne e Paul é tocante. O fim é ainda mais emocionante, desse que lava a alma da gente. Mas eu ainda estou falando do filme.
Mais uma vez, as super produções baseadas nas obras de Sparks dão banho em seus originais. O livro fica bem à quem das filmagens, mas ainda assim é bonito. Demora para acontecer a história de verdade - até o meio do livro, Paul e Adrienne ainda estão se conhecendo - e muitas das cenas que mais me tocaram no filme simplesmente não existem no livro.
Ainda assim, vale a leitura. Nada extraordinário, mas é um bom romance.
* No Brasil, esse livro foi publicado com o título Noites de tormenta.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
(Tudors V) O amante da virgem
Título: O amante da virgem
Autor: Philippa Gregory
Editora: Record
Nota: de 01 à 10, 06
No novo volume da série dos Tudors, Philippa Gregory conta a história da rainha Elizabeth I, conhecida como a "rainha virgem". Coroada aos 25 anos, encontra grandes problemas financeiros no reino, uma política externa frágil e um exército enfraquecido. É apaixonada por Robert Dudley, casado com Amy, mas isso não é impedimento para que viva seu amor da maneira mais escancarada e tida como escandalosa por toda a Europa.
De todos os livros da série, esse foi de longe, o que menos gostei. Achei bem arrastado, talvez por não ter grandes emoções, não ter tantas intrigas como os anteriores e por achar as personagens meio mornas... Trata demais do aspecto político da época, e como a Inglaterra se posicionava perante os perigos apresentados pelos monarcas que desejavam expandir suas fronteiras (para mim, um pouco entedioso).
Elizabeth revela-se mimada demais, considerando a infância e adolescência que passou entre a cruz e a espada. Sir Robert é controverso às vezes, ora cobiçando o trono, ora amando a rainha mais do que tudo. Amy foi uma surpresa, dada sua postura firme e digna em uma época em que quase nada as mulheres podiam fazer.
Continuo AMANDO a autora, mas esse ficou um pouco abaixo das minhas expectativas.
Autor: Philippa Gregory
Editora: Record
Nota: de 01 à 10, 06
No novo volume da série dos Tudors, Philippa Gregory conta a história da rainha Elizabeth I, conhecida como a "rainha virgem". Coroada aos 25 anos, encontra grandes problemas financeiros no reino, uma política externa frágil e um exército enfraquecido. É apaixonada por Robert Dudley, casado com Amy, mas isso não é impedimento para que viva seu amor da maneira mais escancarada e tida como escandalosa por toda a Europa.
De todos os livros da série, esse foi de longe, o que menos gostei. Achei bem arrastado, talvez por não ter grandes emoções, não ter tantas intrigas como os anteriores e por achar as personagens meio mornas... Trata demais do aspecto político da época, e como a Inglaterra se posicionava perante os perigos apresentados pelos monarcas que desejavam expandir suas fronteiras (para mim, um pouco entedioso).
Elizabeth revela-se mimada demais, considerando a infância e adolescência que passou entre a cruz e a espada. Sir Robert é controverso às vezes, ora cobiçando o trono, ora amando a rainha mais do que tudo. Amy foi uma surpresa, dada sua postura firme e digna em uma época em que quase nada as mulheres podiam fazer.
Continuo AMANDO a autora, mas esse ficou um pouco abaixo das minhas expectativas.
sábado, 3 de abril de 2010
The undomestic goddess
Título: The undomestic goddess
Autor: Sophie Kinsella
Editora: Bantam Dell
Nota: de 01 à 10, 10!
Samantha Sweeting é uma advogada de sucesso que nunca cometeu nenhum erro em toda sua carreira. Até que um dia sua falha é tão grande que acaba sem emprego, ao invés de ser nomeada uma das sócias do escritório, como era seu objetivo. Sem destino, para em uma vila perto de Londres, e o que era para ser um copo d'água se tranforma em uma proposta de emprego como doméstica... e ela aceita. Além de inusitada, a situação tem outro detalhe, bem importante: Samantha mal sabe fazer um café, nunca cozinhou, lavou ou passou na vida, e nem conhece as funções de cada um dos eletro-domésticos...
Acabei me rendendo à Kinsella, tão aclamada autora do famoso chick-lit. E me surpreendi muito positivamente com sua escrita. É inteligente, dinâmica e muito, mas muito engraçada. O livro é um excelente passatempo e proporciona ótimas risadas, com as hilárias situações vividas por Samantha.
Comprei um exemplar em uma viagem que fiz no mês passado, e me arrependi de não ter comprado outros livros da autora... Penso que Confessions of a shopaholic deve ser tão legal quanto. Agora é esperar a próxima oportunidade!
* No Brasil, esse livro foi publicado com o título Samantha Sweetie, executiva do lar.
Autor: Sophie Kinsella
Editora: Bantam Dell
Nota: de 01 à 10, 10!
Samantha Sweeting é uma advogada de sucesso que nunca cometeu nenhum erro em toda sua carreira. Até que um dia sua falha é tão grande que acaba sem emprego, ao invés de ser nomeada uma das sócias do escritório, como era seu objetivo. Sem destino, para em uma vila perto de Londres, e o que era para ser um copo d'água se tranforma em uma proposta de emprego como doméstica... e ela aceita. Além de inusitada, a situação tem outro detalhe, bem importante: Samantha mal sabe fazer um café, nunca cozinhou, lavou ou passou na vida, e nem conhece as funções de cada um dos eletro-domésticos...
Acabei me rendendo à Kinsella, tão aclamada autora do famoso chick-lit. E me surpreendi muito positivamente com sua escrita. É inteligente, dinâmica e muito, mas muito engraçada. O livro é um excelente passatempo e proporciona ótimas risadas, com as hilárias situações vividas por Samantha.
Comprei um exemplar em uma viagem que fiz no mês passado, e me arrependi de não ter comprado outros livros da autora... Penso que Confessions of a shopaholic deve ser tão legal quanto. Agora é esperar a próxima oportunidade!
* No Brasil, esse livro foi publicado com o título Samantha Sweetie, executiva do lar.
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